quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Fases da Lua - Janeiro/Dezembro - 2010.

Fases da Lua em 2010

Janeiro
Jan 07 10:39 Quarto Minguante
Jan 15 07:11 Lua Nova
Jan 23 10:53 Quarto Crescente
Jan 30 06:17 Lua Cheia

Fevereiro
Fev 05 23:48 Quarto Minguante
Fev 14 02:51 Lua Nova
Fev 22 00:42 Quarto Crescente
Fev 28 16:37 Lua Cheia

Março
Mar 07 15:41 Quarto Minguante
Mar 15 21:01 Lua Nova
Mar 23 11:00 Quarto Crescente
Mar 30 02:25 Lua Cheia

Abril
Abr 06 09:36 Quarto Minguante
Abr 14 12:28 Lua Nova
Abr 21 18:19 Quarto Crescente
Abr 28 12:18 Lua Cheia

Maio
Mai 06 04:14 Quarto Minguante
Mai 14 01:04 Lua Nova
Mai 20 23:42 Quarto Crescente
Mai 27 23:07 Lua Cheia

Junho
Jun 04 22:13 Quarto Minguante
Jun 12 11:14 Lua Nova
Jun 19 04:29 Quarto Crescente
Jun 26 11:30 Lua Cheia
Jun 26 11:38 Eclipse parcial da Lua (meio do eclipse)

Julho
Jul 04 14:35 Quarto Minguante
Jul 11 19:40 Lua Nova
Jul 18 10:10 Quarto Crescente
Jul 26 01:36 Lua Cheia

Agosto
Ago 03 04:58 Quarto Minguante
Ago 10 03:08 Lua Nova
Ago 16 18:14 Quarto Crescente
Ago 24 17:04 Lua Cheia

Setembro
Set 01 17:21 Quarto Minguante
Set 08 10:29 Lua Nova
Set 15 05:49 Quarto Crescente
Set 23 09:17 Lua Cheia

Outubro
Out 01 03:52 Quarto Minguante
Out 07 18:44 Lua Nova
Out 14 21:27 Quarto Crescente
Out 23 01:36 Lua Cheia
Out 30 12:45 Quarto Minguante

Novembro
Nov 06 04:51 Lua Nova
Nov 13 16:38 Quarto Crescente
Nov 21 17:27 Lua Cheia
Nov 28 20:36 Quarto Minguante

Dezembro
Dez 05 17:35 Lua Nova
Dez 13 13:58 Quarto Crescente
Dez 21 08:13 Lua Cheia
Dez 21 08:16 Eclipse total da Lua (meio do eclipse)
Dez 28 04:18 Quarto Minguante

Agora e escolher a lua certa e lançar o anzol na agua...


Abraços e att.
Alexandre.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sobre Linhas.

Muitas duvidas surgem em relação a linha no que diz respeito a qual usar: no molinete, na carretilha, vara telescópica ou ate mesmo no bambu. Usar Monofilamento? Multifilamento? O que é Flúor carbono? As cores influenciam? E quanto ao diâmetro? O que e a memória da linha? São essas algumas das duvidas que procurarei esclarecer, informar e solucionar ao amigo e pescador.

A principio, a linha usada para a pesca era feita de fibras derivadas de vegetais ou de animais como, por exemplo: o algodão, a seda, o linho, pelos entrelaçados. Eram usadas amarradas a uma vara ou como “linhada”. Nesse meio tempo a crina e os pelos do rabo do cavalo, eram usadas na técnica Fly(mosca) Casting(....), isso por volta do século XVII. Através dos tempos as linhas do passado foram ganhando novas características ate a chegada ao tempo atual, onde se emprega muita tecnologia no desenvolvimento e na produção da linha de pesca, afim de obter uma melhor eficiência e aproveitamento na pescaria.


Existem três tipos de linhas mais comumente conhecidos: As de Monofilamento (fibras monofiladas: o náilon, a poliamida e o poliéster: compostas por apenas um filamento, ou seja, uma única linha,), as de Multifilamento (confeccionadas por múltiplos filamentos) e as Flúor carbono (fios de carbono cobertos com uma película de flúor).

As chamadas de MONOFILAMENTOS tiveram sua invenção efetivada em 1938 com a invenção no nylon e tal invenção revolucionou o “mundo” da pesca. Essas linhas são as mais comumente usadas, tanto pelos pescadores de água doce como os de água salgada, pescadores profissionais ou amadores, e por se tratar na maioria das vezes de uma linha com o custo mais acessível e de maior “Oferta”, uma linha mais tradicional é mais fácil de ser encontrada tornando se mais abundante no mercado. Ela e usada tanto para pescar peixes pequenos como peixes enormes. A linha tem uma espessura que varia de 0,10mm a 4,00mm, no caso das linhas de 1,00mm para cima são estritamente usadas em pesca industrial no que diz respeito à confecção de redes ou na pesca oceânica podendo também ser usadas como Leader (linha de arranque que é usada geralmente com uma linha mais fina, ou seja, e uma linha mais grossa que fica a frente juntamente com o anzol ou isca que esta sendo usada, ela tem a finalidade de suportar a fase entre a fadiga do peixe e sua ultima força após a briga e também no arremesso feito com pesos maiores). Normalmente são linhas com uma elasticidade maior.

MULTIFILAMENTOS também conhecidas como as super-linhas (fibras sintéticas: Kevlar, Spectra, Dyneema, são matérias primas de quase todas as linhas de multifilamento): linhas trançadas, confeccionadas por múltiplos filamentos o que proporciona uma linha com uma espessura menor e altamente resistente, essas linhas normalmente recebem uma resina anti-abrasiva aumentando o seu ciclo de vida. A tecnologia empregada nessa linha quanto à resistência supera o aço em ate 10 vezes, segundo os fabricantes.

As linhas de multifilamento provocam um desgaste no equipamento de pesca muito maior que as de monofilamento, porem tal desgaste e recompensado pela possibilidade de ter mais linha no carretel, ter maior resistência, maior sensibilidade na fisgada e uma baixa “memória”. Existem passadores de vara, molinetes e carretilhas apropriados para a linha de multifilamento. Se for comparado uma linha multi com uma linha mono vemos que a multi e cerca de 4 vezes mais resistente que a mono se levar em conta a espessura (milimetragem) da cada linha, por exemplo: uma linha 0,25mm monofilamento suporta em media entre 3,5kg e 6kg, já a linha de multifilamento com a mesma espessura suporta em media, entre 15kg e 20kg. Se ainda comparado em relação à espessura e resistência, uma linha multi de 0,25mm teria a mesma resistência que uma linha mono de 0,45mm. Em um molinete ou carretilha cabe muito mais linha multifilamento do que mono, por ter uma espessura bem menor. Mas possui algumas desvantagens, ela e uma linha bem menos elástica que a linha mono, e bem mais cara, e menos acessível, traz pequenos danos ao equipamento que não estão preparados para recebe lá, tem baixa resistência ao nó e problemas nas emendas.

As linhas Flourocarbon: fios de carbono com flúor tambem conhecidas como linhas mistas, são formadas por filamentos de aramida recobertos de resinas de nylon. São pouco usuais por terem preços elevados, mas têm um bom desempenho. Apresentam maciez, resistência linear e resistência a abrasão. Também podem ser linhas fundidas, são assim chamadas por serem feitas de vários filamentos colados e não trançados cobertos por uma camada de gel, que faz com que tenham uma aparência lisa. São usadas em muitas vezes como Leader. Custo alto o que torna essa linha menos acessivel.

Características das linhas

Diâmetro: Também chamado de bitola, espessura ou grossura da linha, na maioria das vezes é informado pelos fabricantes em milímetros, em alguns raros casos e informando em polegadas. Lembrando que são duas “medidas” diferentes. Quanto maior o diâmetro da linha maior sua resistência. O diâmetro da linha e informado no carretel com a seguinte especificação: 0,00mm.

Resistência: É informado no carretel, na maioria das vezes logo abaixo do diâmetro. Resistência e a capacidade máxima que a linha tem de suportar peso e normalmente vem expressa em libras (Lbs) ou em kgf (quilograma – força) nos carretéis. Cada libra corresponde a 453 gramas.

Memória: As linhas com Memória são as linhas que após enroladas no carretel do molinete ou carretilha, assim que solta se enrolam com facilidade, ficando espiraladas e causando as famosas cabeleireiras nas carretilhas ou embaraços nos molinetes ou varas de mão, também perde se a capacidade de se atingir uma distancia maior com os arremessos. A sem Memória, é uma linha que assim que solta ela se mantém em sua forma, ou seja, ela se mantém esticada, trazendo benefícios como, por exemplo: arremessos mais longos.

Linhas coloridas ou transparentes: As linhas coloridas tem seu uso variado e especifico dependendo também do gosto do amigo pescador. São as linhas preferidas pelos pescadores que usam a isca artificial, por ser mais visível, neste tipo de pesca é importante ver por onde passam as linhas ou onde caíram as iscas, pois a precisão dos arremessos é fundamental no sucesso da pescaria. Já quando se trata de pesca com iscas naturais, a maioria dos pescadores preferem utilizar linhas transparentes, por acreditar que os peixes podem perceber a linha e não atacar a isca.

Alguns pescadores dizem que a linha colorida espanta os peixes outros acreditam que atraiam o peixe pela curiosidade, o certo e que todas as linhas pegam peixe, o uso depende do gosto de cada pescador e o que cada um acredita ser melhor para sua pescaria. É unânime que quanto menos visível a linha para o peixe melhor. Daí o surgimento de linhas invisíveis ou camufladas que contrastam com o ambiente ou simplesmente ficam imperceptível para o peixe na água. Na verdade, a visibilidade e a cor da linha só seriam importantes caso os peixes, de alguma forma, associassem a visão da linha à noção de perigo.

No geral: Deve-se sempre optar pela linha mais fina possível dentro dos limites do peixe que se pretende fisgar e da pescaria que pretende fazer, com o uso de equipamento: leve, medio ou pesado. E preciso sempre verificar o balanceamento do conjunto: vara, molinete (carretilha) e diâmetro da linha. De ênfase a uma linha mais fina no seu carretel do molinete ou carretilha, alem de caber mais linha no carretel a esportividade e maior, e os arremessos são mais longos. Usando uma linha muito grossa na maioria das vezes não se fisga nada. Não adianta amarrar uma corda no anzol e puxar o peixe que seria a mesma coisa se caso voce optasse por uma linha com uma espessura muito maior do que o necessário na briga com o peixe.

Outro fator importante e em relação ao conjunto: vara – molinete (carretilha) - linha, se não estiver bem balanceado pode causar o fracasso em sua pescaria, como por exemplo: uma vara para ação leve de ate 15lbs com um molinete que no máximo caiba 150 metros de linha 0,30mm, você coloca 50 metros de linha 0,70mm, com certeza você vai ter duas complicações, a primeira ficara totalmente desproporcional e desbalanceado o equipamento, a segunda, caso você fisgue uma Pirarara de 60kg, com certeza ela vai levar os seus 50 metros de linha e você junto para dentro da água, alem de poder partir a vara ao meio e arrebentar com o molinete ou carretilha. Por isso e importante ter uma material balanceado. Caso você tivesse nessa briga 200 metros de uma boa linha 0,30mm com um Leader de 10 metros de linha 0,40mm (para a hora que ele estiver próximo da retirada), contando com um bom trabalho na briga e paciencia, com certeza suas chances seriam bem maiores de mostra lo para a foto, ou então no máximo a linha se partiria e não traria danos ao equipamento e nem você sairia molhado.

Lembrando a linha deve sempre estar associado à categoria do equipamento, ou seja, em uma categoria pesada deve se usar uma linha compatível com o que pretende fisgar, e tambem compatível com o seu equipamento. O recomendado é não usar linha mais grossa do que o necessário.

Todo molinete e carretilha, dependendo do tamanho, possuem uma determinada capacidade de linha, expressamente declarada em alguns modelos. Em condições normais, a espessura da linha para abastecer um carretel deve ficar dentro desses limites, principalmente não se deve colocar menos linha do que a metragem mínima recomendada. De preferência deve-se ter mais do que esse mínimo, especialmente nos molinetes de tamanho e capacidade de linha, que se encaixam com mais ou menos no limite superior da categoria leve. Por exemplo: onde um carretel pode receber 300 metros de linha 0,20, 200 metros de linha 0,25 ou 150 metros de linha 0,30, segundo expressas recomendações do fabricante, o melhor seria pôr 300 metros de linha 0,20. Mas colocando, por exemplo, uns 100 metros de linha 0,35 ou 80 metros de linha 0,40, seria um grande erro.

Na extremidade da linha-mestra (a linha principal com que o carretel do molinete está abastecido) usa-se emendar uns 7 metros de arranque, um segmento de linha mais grossa e forte cuja função é agüentar o impacto dos arremessos, conhecida em inglês por shock leader. Na pesca pesada, pescadores mais experientes preferem aumentar o comprimento do arranque para cerca de 10 metros, para os momentos críticos do embicheiramento, quando o peixe, já bem perto, no raso ou de você, opõe mais resistência dando violentos trancos e cabeçadas, ele estará sendo sujeitado por uma linha mais forte.

O arranque deve representar um acréscimo maior ou menor à linha-mestra conforme a potência do equipamento e o tamanho da chumbada. Nos equipamentos leves, basta dar um acréscimo de 0,10 mm em relação à bitola da linha-mestra, podendo-se aumentar para 0,20 mm ou 0,30 mm face ao uso de chumbadas pesada em vara potente. Por exemplo: linha-mestra 0,20-----arranque 0,30; linha-mestre 0,25-----arranque 0,35; linha-mestre 0,30------arranque 0,40/0,45; linha-mestre 0,40-------arranque 0,60; linha-mestre 0,50------arranque 0,70/0,80.

Em certas situações, o arranque poderá ser aumentado ainda mais, até a medida compatível com o impacto que deverá suportar, independentemente da espessura da linha-mestra. Para efetuar fortíssimos arremessos, por exemplo, com um molinete médio abastecido com linha-mestre 0,20 mm (mais fina do que o normal, em busca de pequenos peixes a grande distância), poderá ser necessário aumentar o arranque para 0,40 mm ou mais, dependendo da potência da vara e do peso da chumbada.


Linhas de Fly:

Uma linha altamente especializada é a usada principalmente na pesca de trutas e salmões com moscas artificiais (fly casting). Como estas iscas não têm praticamente peso, houve necessidade de distribuir-se pela linha o peso que flexiona a vara e que em outros aparelhos está concentrado numa isca pesada ou chumbada. Assim, nessa modalidade desportiva, a linha que é lançada e não a mosca. Por volta do séc. XVII, eram feitas de fios trançados de crina animal (cauda de cavalo), posteriormente de fios de seda e atualmente de nylon recoberto por um plástico especial. Essas linhas são geralmente fusiformes e flutuantes, havendo, porém, para uso em situações particulares, linhas que afundam ou que bóiam parcialmente. Esse propósito é alcançado através de controle e gravidade específica do plástico que recobre a linha. Como existem diversos tipos de varas, de flexibilidade e comprimento diferentes, fabricam-se linhas de pesos diferentes para atender a essas variações. A cada peso corresponde um número que varia de 1 a 12.



*O Cola linha: são colas usadas para fundir uma linha à outra, são usadas em linhas de nylon e não em linhas de multifilalemento. Usadas na maioria das vezes para fazer um leader, linha de arranque, linha que encabeça o lançamento, linha com maior espessura usada para suportar o lançamento. Por exemplo, se você usa uma linha 0,25mm no carretel e quer fazer um arremesso ainda mais longo com um peso maior necessitara de um arranque com uma linha mais grossa, usa se então a cola par fundir uma linha 0,25mm em uma linha 0,40mm (por exemplo). A cola evita que seja dado um nó na linha diminuindo sua resistência e diminuindo o atrito da linha com os passadores, causando uma freada no lançamento. O tempo de secagem e entre 6 a 12 horas, existe uma que leva 5 minutos para secar. Outro termo que li a respeito, que diz que a cola não seca, pois não acontece a colagem e sim a fusão, e fusão não seca para de acontecer e esse período leva em torno de 12 horas. Ela pode ser usada em qualquer situação onde tenha que se unir duas linhas. Para fazer a união das duas linhas, elas são colocadas em um “gabarito” onde a cola e passada sobre as duas linhas sem excesso e deixada para fazer a secagem ou fusão.














Com a tecnologia e a necessidade a fabricação das linhas vem se desenvolvendo para facilitar a vida do pescador, tanto em sua resistência quanto ao tipo de pescaria, hoje existe com certeza uma linha para cada tipo de pescaria, seja uma linha de monofilamento ou uma linha de multifilamento, o certo e que as linhas atendem a todos os pescadores e seus bolsos.

Abraços e att.
Alexandre.
Linha com Bitola Inteligente:
Linha invisivel:

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Anzol!

Com a idéia de fazer desse espaço um local comum de convivência e troca de todos os tipos de informações relacionados à pesca resolvi começar a postar sobre nossas amadas ferramentas de trabalho, NOSSA TRALHA e a primeira da serie diz respeito ao anzol.

Procurei juntar os meus conhecimentos sobre o assunto, com as informações dos meus arquivos, como revistas, jornais, artigos e algumas sabedorias da internet, pois vejo que dessa forma estou bem assessorado para compartilhar o pão e somar o trigo, ou seja, este espaço é nosso, então se você possui informações a acrescentar fique a vontade e seja sempre bem vindo.

Uma pequena historia sobre o Anzol.

Nada melhor do que “começar pelo começo”. O anzol surgiu a mais de 30.000 anos, e aquela velha historia de o homem criar ferramentas que o ajudem na sua sobrevivência e em sua vida cotidiana, e o anzol é um item dessas criações. Quanto ao material que eram feitos os anzóis, os historiadores acreditam que tenham sido feitos, a principio de materiais não muito duráveis como, por exemplo: a madeira que era abundante e de melhor manipulação na época, alem de outros materiais como: conchas, chifres e ossos. Muitos historiadores dizem que a madeira não era um material muito eficiente por a madeira boiar é por não atingir a todos os tipos de peixe, e como o homem usa o racional, criou se mais uma variação da tralha a partir dessa necessidade. Com a ideia de fazer o anzol chegar ao fundo criou se um outro item, que hoje e conhecido como chumbada que naquele tempo poderia ser feito de qualquer material que afunda se como as Pedras, desse momento em diante o anzol passou a chegar também aos peixes de fundo. Esses Tataravôs dos anzóis foram encontrados em muitos paises diferentes como Checoeslovaquia, Egito, Palestina e Noruega.

Ao redor dos rios Eufrates e Tigre foram feitas diversas descobertas de anzóis feitos de Cobre com data por volta de 4.000A.C.. Nesses locais eram repletos de peixes e era uma civilização com muitos pescadores.

A transição da madeira para o ferro, bronze e aço começou a ser feita com maior liberdade, e com o tempo a fabricação dos anzóis foi ficando cada vez mais restrita a especialistas (Ferreiros). Dessa época em diante os anzóis já se pareciam muito com a forma que conhecemos hoje. Os Tataravôs dos anzóis:











O Anzol.
O anzol para muitos Amigos Pescadores, é um item da tralha que não devemos nos preocupar, mas na verdade esse pequeno “pedaço” de metal contorcido e um fator decisivo na pescaria, que se não for bem escolhido pode arruinar o dia do pescador.

O anzol pode ser feito de Ferro, Aço ou Aço Inoxidável(usado em água salgada).
Para um anzol ser ótimo, ele deve ser Penetrante (ponta aguçada, ser muito afiado), Resistente (forte e ter a capacidade para manter o peixe fisgado) e ter Durabilidade (ser durável), porem como essas três características são de difícil conciliação, busca se uma ou outra dependendo da pescaria a que se pretende realizar, por exemplo: pesca leve e pesada, ou seja, o foco muda de acordo com o que pretende fisgar. Na pescaria de peixes menores o anzol deve ser o famoso “Matador”, que fisga o peixe com muita facilidade, isso muda em relação a peixes de grande porte, que nesse caso busca se um anzol com maior resistência, tem que ser forte.
Os Anzóis podem ser simples com uma única haste(o mais usado), duplo ou triplo(Garatéia).
O Anzol Chapinha e o tipo do anzol que tem seu orifício achatado sendo esse mais resistente que os argolados, isso porque, os de chapinha não passam por outros processos que os argolados passam durante sua fabricação.
Foto do chapinha:


A Garatéia e um tipo de anzol com duas ou três pontas para ser usado com isca natural ou artificial.
Garatéia: Qual Anzol a ser usado.
Para saber o tamanho do anzol a ser usada deve se, em 1º lugar saber o que pretende pegar, que tipo de peixe (espécie) o amigo pescador pretende fisgar.
Em 2º lugar é importante conhecer o peixe que se pretende fisgar, saber o seu tamanho, seus hábitos alimentares, posição e tamanho da boca, se ele é de superfície ou de fundo.
Sabendo se que peixe pretende fisgar, após conhecer seus hábitos e porte físico o Amigo Pescador saberá com mais precisão que tipo de anzol deve ser usado. Com um anzol muito grande dificilmente (dependendo da espécie), um peixe conseguira acomoda-lo na boca por outro lado, com um anzol muito pequeno o peixe sofre mais com o seu estrago, podendo o peixe engolir e causar danos aos seus órgãos. Peixes com um porte grande e com a boca menor ou mais sensível usa se um anzol menor ou com uma espessura mais fina por ser mais penetrante, um peixe com a boca maior, como a Pirarara usa se um anzol de tamanho maior em media 8/0.

O numero que define o tamanho e o tipo do anzol e usada de uma maneira diferente por cada fabricante, a mais comum a ser usada e da Marca Mustad (A Mustad produz mais de 18 mil modelos diferentes, para todos os tipos de peixes e pescarias). O tamanho do anzol e inversamente proporcional a sua numeração.
A NUMERAÇAO DOS ANZOIS:

Breves Características:

A Espessura esta relacionada à resistência do anzol, os anzóis finos são muito bons para fisgar peixes com a boca mais frágil e sensível como as Carpas, e para peixes com lábios grossos. Os anzóis finos, por ser fácil de penetrar são melhores na fisgada e machucam menos o peixe. Com a fisga sempre afiada, a eficiência no ato de fisgar o peixe e muito maior.
Embora a cor do anzol não seja tão relevante, e muito comum escutar por ai que ágüem fisgou um peixe sem isca, isso pode acontecer devido ao peixe ser atraído pela cor do anzol.
Anzois coloridos:





















A conservação do anzol merece uma atenção redobrada. Um anzol enferrujado além de poder perder um bom peixe fisgado por se romper, tem outro fator ainda mais relevante, o Amigo Pescador pode se ferir com o esse anzol e ter o risco de pegar uma infecção por Tétano, anzol enferrujado só trás riscos ao Amigo Pescador.
Anzol enferrujado:



Lembre se que esse espaço e compartilhado com você Amigo Pescador, acréscimos são sempre bem vindos.


Abraços e att.
Alexandre.


terça-feira, 30 de junho de 2009

Fases da Lua - Julho/Dezembro - 2009

Julho
Jul 07 09h21m Lua Cheia
Jul 07 09h38m Eclipse penumbral da Lua (meio do eclipse)
Jul 15 09h53m Quarto Minguante
Jul 22 02h34m Lua Nova
Jul 28 21h59m Quarto Crescente

Agosto
Ago 06 00h39m Eclipse penumbral da Lua (meio do eclipse)
Ago 06 00h54m Lua Cheia
Ago 13 18h55m Quarto Minguante
Ago 20 10h01m Lua Nova
Ago 27 11h41m Quarto Crescente

Setembro
Set 04 16h02m Lua Cheia
Set 12 02h15m Quarto Minguante
Set 18 18h44m Lua Nova
Set 26 04h49m Quarto Crescente

Outubro
Out 04 06h10m Lua Cheia
Out 11 08h55m Quarto Minguante
Out 18 05h33m Lua Nova
Out 26 00h42m Quarto Crescente

Novembro
Nov 02 19h13m Lua Cheia
Nov 09 15h55m Quarto Minguante
Nov 16 19h13m Lua Nova
Nov 24 21h39m Quarto Crescente

Dezembro
Dez 02 07h30m Lua Cheia
Dez 09 00h13m Quarto Minguante
Dez 16 12h02m Lua Nova
Dez 24 17h35m Quarto Crescente
Dez 31 19h12m Lua Cheia
Dez 31 19h22m Eclipse parcial da Lua (meio do eclipse)